A dor na coluna é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos. Em muitos casos, ela começa de forma leve, aparece de vez em quando e vai se tornando constante com o passar do tempo. Quando isso acontece, é natural surgirem dúvidas: o que está por trás dessa dor? Hérnia de disco, artrose, estenose… são termos que talvez você já tenha ouvido, mas que representam condições diferentes. Compreender suas particularidades pode te ajudar a entender melhor o que acontece e impactar no tratamento.

Na hérnia de disco um dos discos intervertebrais, estruturas que funcionam como amortecedores entre as vértebras, se desloca ou rompe, comprimindo os nervos próximos. Isso pode causar dor intensa, formigamento e até perda de força nas pernas ou nos braços, dependendo da região afetada. Ela costuma estar relacionada ao desgaste natural da coluna, mas também pode surgir após esforços repetitivos ou movimentos bruscos.

Já a artrose na coluna, também chamada de espondiloartrose, é um processo de degeneração das articulações entre as vértebras. Com o tempo, a cartilagem que protege essas articulações se desgastam, gerando dor, rigidez e limitação de movimento. É uma condição comum com o avanço da idade e pode ser agravada por má postura, sedentarismo e sobrepeso. Embora não tenha cura, o tratamento busca controlar a dor e preservar a mobilidade.

A estenose do canal vertebral, por sua vez, acontece quando o espaço por onde passam os nervos da medula espinhal se estreita. Esse estreitamento pode ser causado justamente por uma combinação de fatores, como a artrose ou o crescimento ósseo excessivo, e costuma provocar dor, sensação de peso nas pernas e dificuldade para caminhar longas distâncias, sintomas que melhoram ao sentar ou se inclinar para frente.

Cada uma dessas condições exige uma avaliação cuidadosa e um plano de tratamento individualizado, que pode incluir fisioterapia, fortalecimento muscular, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. O mais importante é não normalizar a dor. Quando ela persiste por semanas ou começa a limitar as atividades do dia a dia, é hora de procurar um especialista.

A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, é possível viver com menos dor e mais movimento.


Dr. José Carlos Barbi – CRM 32705

 

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