Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama e, além da importância da prevenção e do diagnóstico precoce, também precisamos falar sobre algo que pode acontecer em fases mais avançadas da doença: as metástases ósseas. Esse é um tema delicado, mas entender os sinais de alerta faz toda a diferença para buscar ajuda no momento certo.
Um dos primeiros sinais mais comuns é a dor óssea persistente. Pode começar como um incômodo ou uma dor que não melhora com o repouso, especialmente nas costas, nas costelas, no quadril ou nos ossos longos. Essa dor costuma piorar à noite ou quando a paciente se movimenta. Outro sinal importante é a ocorrência de fraturas patológicas, que acontecem quando os ossos se quebram com traumas leves ou até sem motivo aparente, mostrando que a estrutura óssea pode estar fragilizada.
Também é essencial ficar atenta a sintomas como fraqueza, dormência ou formigamento nos braços ou pernas. Isso pode indicar que alguma metástase na coluna está pressionando nervos na altura da cervical ou lombar. Alterações no controle da bexiga ou do intestino são sinais de urgência e exigem avaliação médica imediata.
Outros indícios menos específicos, mas que merecem atenção, incluem níveis elevados de cálcio no sangue (podendo causar náuseas, sede excessiva e constipação), além de fadiga, perda de peso inesperada ou dores que não respondem bem aos analgésicos.
Se você tem histórico de câncer de mama, está em tratamento ou acompanhamento e perceber algum destes sintomas, converse com seu oncologista ou ortopedista oncológico. Exames de imagem e laboratoriais ajudam a confirmar ou descartar metástases ósseas, permitindo iniciar o tratamento o quanto antes e, assim, preservar qualidade de vida e bem-estar.
