Muita gente pensa que escoliose é algo que só acontece na infância ou adolescência, mas a verdade é que ela pode estar presente também na fase adulta. Isso pode acontecer porque uma curvatura leve foi ignorada por anos ou simplesmente porque a coluna foi se desgastando com o tempo – o que chamamos de escoliose degenerativa. E aí vem a grande dúvida: como tratar? Quando a cirurgia pode ser necessária?

Na maioria das vezes, o tratamento começa de forma conservadora, com fisioterapia, fortalecimento muscular e controle da dor, quando está presente. Mas quando essas estratégias já não são suficientes e a escoliose começa a afetar o dia a dia, causando dores intensas, dificuldade para andar ou até problemas respiratórios, a cirurgia passa a ser considerada. Isso acontece, principalmente, quando a curvatura da coluna é muito acentuada ou quando os nervos estão sendo comprimidos, causando dor e dormência nas pernas.

A boa notícia é que as abordagens cirúrgicas evoluíram bastante nos últimos anos, tornando o procedimento mais seguro e a recuperação mais rápida. Uma opção é a vertebroplastia, um procedimento minimamente invasivo que ajuda a estabilizar vértebras fragilizadas por fraturas associadas à escoliose. Nesse método, um tipo de cimento ósseo é injetado na vértebra para aliviar a dor e dar mais suporte à coluna. Não é indicada para corrigir a curvatura, mas pode ser uma opção interessante para alguns pacientes.

A decisão pela cirurgia deve ser feita com muita cautela e sempre com orientação de um especialista. Exames como radiografias e ressonância magnética ajudam a entender o grau da escoliose e se há comprometimento dos nervos ou da estabilidade da coluna. Além disso, fatores como idade, saúde geral e estilo de vida também devem ser considerados na hora de definir a melhor abordagem.

Se a escoliose está começando a limitar suas atividades ou causando dor constante, não deixe de procurar um especialista. Com o avanço da medicina, hoje há diversas opções de tratamento, desde medidas conservadoras até técnicas cirúrgicas mais modernas. O mais importante é não ignorar os sinais do seu corpo. Afinal, viver com dor não deve ser uma opção.


Dr. José Carlos Barbi – CRM 32705

 

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