Você já ouviu falar no exame de densitometria óssea? Me acompanhe neste texto para conhecer o que é, como é feito e para que serve.

Indolor, rápido e seguro, a densitometria óssea é um exame usado para avaliar a massa óssea e identificar possíveis perdas minerais que acontecem na osteopenia e osteoporose. A densitometria é capaz de identificar a perda do cálcio em estágios iniciais e isso é uma grande vantagem, pois essa identificação é essencial para que medidas de tratamento sejam iniciadas, minimizando a progressão da doença e o risco de fraturas.

Importante lembrar, caso você ainda não saiba, que a osteoporose é uma doença na qual ocorre diminuição progressiva da densidade do osso, podendo levar ao aumento do risco de fraturas. Por isso é mais comum em idosos. Na osteopenia, também há perda de massa óssea, mas em níveis menores, indicando predisposição à osteoporose.

A massa óssea é avaliada a partir do grau de mineralização do osso, considerando a quantidade de cálcio presente na região. As regiões escolhidas para essa avaliação normalmente são a coluna lombar, o fêmur na sua região mais próxima do quadril e o antebraço. A perda de cálcio caracteriza a possibilidade da osteopenia ou osteoporose.

Como é feita a densitometria óssea?

Algumas pessoas confundem o nome densitometria com a cintilografia óssea. Mas, diferente da cintilografia, a densitometria não utiliza nenhum tipo de injeção ou contraste. É um exame não invasivo e relativamente simples, realizado em aparelhos com baixa radiação ionizante e bem tolerado pelos pacientes. Nele, é feita uma varredura das regiões de interesse e depois cálculos são realizados para o diagnóstico final.

A preparação para a densitometria é simples. O processo demora entre 10 e 15 minutos e pode ser realizado por um técnico de radiografia ou médico capacitado. Não é necessário jejum. Assim como no Raio-X, não pode ser feito o uso de colares, joias, pulseiras e sutiãs com aros de metal.

Feita a preparação, o paciente deita sobre a maca do aparelho que é conhecido como densiômetro. O aparelho possui uma fonte de raios x que “atravessam” o paciente e não há contato entre a superfície do aparelho e a pele do paciente. Também não se trata de um tubo onde o paciente precisa entrar. A máquina se movimenta passando sobre as regiões que serão avaliadas, medindo a quantidade de radiação que absorvem. As informações são digitalizadas e a densidade mineral é avaliada. Quanto mais denso o osso for, menos radiação chegará ao detector.

Quanto à periodicidade, a densitometria pode ser feita a cada um ou dois anos, dependendo da necessidade de controle determinada pelo médico para acompanhar a doença. Lembre-se sempre que exames como esse são uma maneira de identificar alterações de forma precoce, possibilitando melhores resultados na prevenção e tratamento.

 


Dr. José Carlos Barbi – CRM 32705