É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre artrose, sobretudo em pessoas mais velhas. Apesar da patologia ser bem mais frequente em articulações periféricas como joelhos, quadris e mãos, ela também pode afetar a coluna vertebral – conhecida como espondiloartrose. No post de hoje vamos entender diversos aspectos desse quadro e suas complicações.
Bom, a espondiloartrose é mais comum na lombar e na cervical e pode danificar dois tipos de articulações presentes na coluna: as intervertebrais (disco intervertebral) e as facetárias (articulações do tipo sinoviais que ficam na parte posterior).
Sabe-se que a artrose na coluna atinge pessoas mais velhas (acima de 40 anos), mas existem alguns outros fatores correlacionados, tais como:
Envelhecimento;
Obesidade;
Lesão crônica;
Gênero: mulheres são mais propensas;
Deformidades como escoliose;
Predisposição genética.
Quais os sintomas?
Dor: embora, dependendo do grau, não esteja presente, a dor na lombar ou cervical, de evolução gradual e crônica, é um sinal de alerta para a doença.
Rigidez: coluna rígida e menos flexível, principalmente após dormir ou ficar sentado por um longo período.
Desalinhamentos posturais: a artrose na coluna implica diversas alterações físicas/estruturais que fazem com que as curvas da coluna se acentuem.
Ao notar qualquer sintoma, é importante consultar um médico, pois esse processo degenerativo pode resultar em complicações mais sérias, como estenose de canal e mielopatia. Quanto mais cedo for o diagnóstico, melhor a resposta do paciente ao tratamento.
