Chegou mais um dia de blog e com um tema muito importante. Hoje comemora-se o Dia Internacional do Idoso e vamos falar sobre dor na coluna. Será que a crença da dor ser comum à idade é verdadeira?
Não, meu caro leitor. E vou além: é preciso desmistificar essa associação direta e simplória entre envelhecimento e dor. Esse é o primeiro passo para que a dor, uma sensação subjetiva, não seja subdiagnosticada e subtratada, especialmente nos idosos com perda da capacidade cognitiva.
Ainda que as doenças crônicas sejam mais comuns nesse processo de envelhecimento, não podem ser consideradas triviais. Dito isso, a causa de um quadro doloroso em pessoas mais velhas pode ser multifatorial, mas os problemas musculoesqueléticos são a causa mais prevalente. Dentre as mais comuns está a osteoartrite (dores nas juntas e coluna), que também pode significar um quadro mais sério, como um câncer. Viu a importância de não ignorar a dor?
Bom, mas não podemos colocar apenas o envelhecimento como culpado. Outras condições não inerentes à idade também podem levar à dor nas juntas e coluna. Vamos conhecer as principais?
- Obesidade;
- Sexo feminino;
- Desvios posturais e no joelho;
- Carregar sobrecargas;
- Traumatismo ou lesões prévias;
- Hipotireoidismo;
- Movimentos repetitivos ou excessivos;
- Infecções;
- Hipermobilidade articular.
Além disso, muitas vezes essa dor é decorrente de desgastes gerados pelo trabalho que o paciente desempenhava quando jovem – e que se manifesta mais tarde. Outro ponto que merece muita atenção é a dor ou incômodo não relatado pelo idoso, seja por algum declínio cognitivo ou pelo medo de se tornar um peso para familiares.
“Como tratar?”
O melhor cenário é sempre a prevenção, mas é verdade que, dependendo do grau ou desenvolvimento do quadro, esta já não é mais uma possibilidade. Por outro lado, é possível tratar e melhorar uma condição dolorosa por meio de modernos tratamentos e também com o básico bem feito: alimentação adequada que forneça os nutrientes necessários para a recuperação, atividade física para fortalecer e devolver a autonomia do idoso e fisioterapia que, quando bem feita e prescrita corretamente, pode melhorar a dor e reabilitar o indivíduo.
Lembre-se: dor é um sinal do corpo. Nunca a ignore!
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