2,4 milhões de fraturas/ano no Brasil

Na semana dedicada à saúde do idoso, não poderíamos deixar de falar sobre a osteoporose – doença metabólica que causa 200 mil mortes (em decorrência de fraturas) todos os anos. E apesar de ser uma patologia associada ao envelhecimento ósseo, a prevenção deve começar ainda cedo. Mas antes de entendermos o porquê, vamos falar um pouco sobre a osteoporose

Em poucas palavras, a osteoporose é uma doença desencadeada pela perda de densidade mineral óssea, além de perda de sua resistência e consequente aumento no risco de fraturas (principalmente no quadril, punho e coluna). Antes de entender como ela ocorre, é preciso saber que o esqueleto é um tecido vivo em constante transformação.

A todo momento sofremos perdas ósseas e nosso organismo as repõe. Nosso pico de massa óssea se dá entre 20 e 30 anos e após isso as reposições fisiológicas passam a ser menos eficientes. “Isso significa que todos estão fadados a desenvolver osteoporose?”. Não, o fator que influenciará além da genética é o quanto de massa óssea o esqueleto vai acumular durante a juventude – e o que influenciará nesse acúmulo será a prática de exercícios físicos.

E também existem diversos outros fatores de risco. Vamos conhecer alguns?

  • Sexo: as mulheres são as mais propensas.
  • Idade: quanto mais avançada, maior o risco.
  • Etnia: maior prevalência em pessoas brancas e de origem asiática.
  • Histórico da doença na família.
  • Tamanho da estrutura do corpo: homens e mulheres com estruturas pequenas têm um risco mais elevado.

Por outro lado, há uma série de fatores que você pode mudar, desde que com o acompanhamento certo. São eles:

  • Níveis hormonais: a redução de estrógeno pós-menopausa nas mulheres, bem como a diminuição progressiva de testosterona em homens, aumentam ainda mais o risco de desenvolver osteoporose.
  • Hábitos alimentares ruins: baixa ingestão de alguns nutrientes como cálcio, por exemplo.
  • Anorexia.
  • Uso crônico de corticoides.
  • Estilo de vida: além da alimentação, o sedentarismo eleva significativamente o risco.
  • Alcoolismo e tabagismo.

“E os sintomas?”. Infelizmente essa patologia costuma apresentar sintomas apenas já está em fase mais avançada, muitas vezes sendo uma fratura o primeiro sinal.

Resumindo, o ideal é se prevenir desde cedo por meio de bons hábitos e sempre fazer um check-up anual com seu ortopedista, principalmente para quem está no grupo de risco.