O que são?

Uma das minhas especialidades é a ortopedia oncológica, na qual procuro sempre oferecer o melhor tratamento aos pacientes por meio de abordagens – quando necessário – minimamente invasivas.

Por outro lado, no post de hoje vamos falar das lesões pseudotumorais que, como o próprio nome já sugere, são caracterizadas por falsos tumores e/ou manchas, que podem ser sinalizados como alterações ósseas em exames de imagem. E para diferenciar tumores malignos, benignos e pseudotumorais, o médico deverá realizar uma análise através de exames clínicos e histórico do paciente.

Vale ressaltar que apesar de falsos tumores, essas lesões precisam ser identificadas, uma vez que alguns tipos podem comprometer a estrutura óssea.

Quais os tipos de lesões pseudotumorais?
Veja abaixo algumas mais comuns:

  • Cistos ósseos simples e cistos ósseos aneurismáticos: anormalidade dos vasos sanguíneos. O crescimento pode ser rápido e afetar o desenvolvimento ósseo;
  • Displasia fibrosa: mutação genética que torna os ossos fibrosos e sujeitos a fratura;
  • Histiocitose de células de Langerhans: doença sistêmica associada à proliferação e acumulação (normalmente em granulomas) de células de Langerhans em vários tecidos.

Qual é o tratamento?
Após identificada a lesão, a conduta terapêutica irá depender do tipo e tamanho da lesão, além do osso acometido e da área que ele está localizado. Quando a lesão não oferece riscos de fraturas ou à estrutura óssea, não há necessidade cirúrgica. Da mesma forma, quando há possibilidade de comprometimento do osso, a cirurgia é indicada.

Para lembrar: independente da queixa ou do seu quadro, procure sempre um especialista. O seu corpo sempre dá sinais, escute-os e previna-se!