Vamos entendê-lo?

Chegamos ao último post da nossa campanha “Todos contra o câncer”. Hoje não falaremos de um tipo específico de tumor ou sobre medidas preventivas. Para finalizar esse mês de conteúdo relacionado a essa doença, vamos falar sobre o prognóstico.

Antes de mais nada, a pergunta imediata: “O que é prognóstico?”. Basicamente é o provável resultado ou curso de uma doença, avaliando pontos importantes como chance de recuperação ou recorrência. Mas você sabe o que é avaliado na hora de estabelecer um possível prognóstico? Vamos juntos entender melhor.

A primeira coisa a entender é: o prognóstico depende do estágio da doença, se o câncer, por exemplo, está em fase inicial ou já se propagou para outros órgãos. É por isso que sempre repito aqui: descobrir a patologia de forma precoce influencia diretamente no prognóstico.

Ele também depende do grau histológico, ou seja, das variações do tecido afetado que constituem as características morfológicas do tumor. O tamanho também pode influenciar, uma vez que, por vezes, ele pode estar relacionado à agressividade da doença.

Outro fator importante a ser avaliado é o status linfonodal ou axilar, que retrata o comprometimento ou não dos linfonodos por células neoplásicas (com características cancerígenas). Inclusive, esse é um dos fatores mais relevantes do carcinoma invasor, demonstrando se há ou não metástase.

Por fim, é importante compreender que a ciência, sobretudo a medicina, não são pautadas em verdades absolutas, mas sim no que mais foi observado nos pacientes. O prognóstico pode variar de paciente para paciente, uma vez que a forma como o paciente encara a doença, o apoio familiar e outros aspectos também podem modificar o curso da patologia.

Dr. José Carlos Barbi – CRM 32705