Por que é mais comum em mulheres?
Antes de responder à pergunta, que tal entender melhor o que é a osteoporose? O osso é um tecido vivo de modo que está em constante renovação. Ganhamos massa óssea até os 20 anos e perdemos com maior velocidade após os 40. Existem dois tipos de células envolvidas no ciclo de renovação óssea: os osteoclastos e osteoblastos.
O primeiro promove a absorção de minerais, eliminando área de tecido ósseo e criando cavidades. Já os osteoblastos são responsáveis por preencher essas cavidades, formando ossos novos. E para que isso seja possível, eles precisam de dois nutrientes, cálcio e vitamina D – que ajuda na absorção do primeiro.
Logo no início da degeneração óssea (osteopenia), corre um desequilíbrio entre as células de absorção e as de regeneração. Dessa forma, quando não identificado o problema, o quadro evolui para uma osteoporose, que pode facilitar fraturas.
Mas afinal, por que é mais comum nas mulheres?
Bom, nesse público o desequilíbrio descrito acima se inicia a partir dos 35 anos de idade. Com as mudanças hormonais da menopausa, há uma interferência na perda e ganho de massa óssea. Isso acontece devido à queda acentuada de estrogênio – hormônio importante na fixação de cálcio no osso.
Por isso, é muito importante manter bons níveis de cálcio e vitamina D no organismo e mais importante é realizar exames periódicos no seu ortopedista. A osteoporose é uma doença silenciosa e, infelizmente, se você esperar o primeiro sintoma aparecer para procurar o médico, esse já pode ser uma fratura, isto é, um sinal de que a doença está avançada.
O exame de densitometria óssea, portanto, é primordial para identificar o problema antes que ele se agrave.
Posts relacionados
08/06/2021
Densitometria óssea: o que é, para que serve e como é feita
Você já ouviu falar no exame de…